A maioria das crianças possuem um objeto transicional (pedaço de pano, cobertor, travesseiro, cheirinho...), que recorrem quando precisam de algum consolo. Esse objeto parece representar um meio passo entre o apego consigo mesma e o apego com o mundo externo.
Algumas crianças se negam a dar certos passos por medo de não estarem preparadas e por acharem esses passos muito mais problemáticos do que prazerosos.
A criança tem medo de perder o amor dos pais se não fizerem o que eles pedem, isso pode causar alguns problemas como ansiedade de separação, transtornos do sono e temores inexplicáveis.
A criança aprende que pode viver momentos difíceis e superá-los. Isso ocorre por meio do vínculo afetivo entre os pais e a criança, que vai internalizando a função de apoio, levando dentro de si a proteção dos seus pais.
QUEM É
(clique no nome para conhecer a sua biografia)
O Objeto Transicional na visão de WINNICOTT:
É a área intermediária entre o subjetivo e o objetivo; entre satisfações auto-eróticas e relações objetais.
O objeto, geralmente macio, adquire importância, sendo assim, o bebê recorre a este objeto em situações de angústia.
Os objetos são pré-simbólicos.
Destino do objeto = esquecimento, abandonado progressivamente (a criança não o esquece, mas também não chora por ele).
É sobre esta base que se constrói o pensamento simbólico, pois o objeto transicional é a primeira coisa que no bebê já está representando simbólica e subjetivamente a outra coisa.
O objeto auxilia na capacidade de espera, tolerância à frustração, reunião com a mãe que não está - ocupa o lugar dela - mas JAMAIS a substitui.
FENÔMENOS TRANSICIONAIS
São mais amplos que os objetos, pois se espalham por todo o território intermediário entre a realidade psíquica interna e o mundo externo (criações artísticas, música, etc.).
Usa-se o termo TRANSICIONAL, não por causa do objeto, mas por causa do uso que se faz dele.
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