segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A HORA DA BRINCADEIRA ENTRE PAIS E FILHOS

Criar jogos envolvendo toda a família, dedicar uma hora do dia apenas para brincar com os filhos. Não importa a estratégia, o legal é reunir todo mundo para momentos de diversão para a criança e para os adultos.

para fortalecer os laços com os filhos, os pais podem apostar nas brincadeiras em família. Existem diversos jogos em que crianças e adultos aprendem e se divertem juntos, como teatro de fantoches, massinha  de modelar, vareta ou mesmo aqueles inventados na hora. Basta usar a imaginação e incentivar o envolvimento dos pequenos.

DICAS DE JOGOS

MEMÓRIA
Clássico jogo que testa a capacidade de memorizar a posição correta das cartas repetidas. As figuras que aparecem em um dos lados das peças são as mais variadas, desde animais até personagens de desenho animado. Quanto mais rápida for a disputa, maior o desafio para o cérebro.

JOGOS DE TABULEIRO
Ao lado da família ou dos amigos, eles são sinônimo de diversão. Exigem concentração e estratégia. Alguns chegam a absorver a atenção dos participantes por horas. Entre os mais populares estão o Jogo da Vida, Banco Imobiliário, Detetive, Ludo, War. Dos mais antigos, destacam-se damas e xadrez.



CARTAS
Os baralhos são uma distração em dias de chuva ou em maratonas noturnas. É possível jogar sozinho (paciência) ou com mais participantes - canastra, pôquer, pife, rouba-monte, copas e truco são algumas opções. Com a diversidade de caartas e um pouco de imaginação, também dá para criar novas brincadeiras.



DOMINÓ
Se antes as peças eram feitas de marfim, osso ou madeira, hoje são encontradas em uma grande variedade de materiais. Em alguns casos, os tradicionais pontos coloridos da superfície das pedrinhas acabam substituídos por imagens diversas. Também podem ser usadas para montar sequencias em pé - quando uma é derrubada, as outras vão caindo.



QUEBRA-CABEÇA
Um passatempo que pode levar dias, até ser totalmente montado, dependendo do número de peças. Privilegia o raciocínio e chega a envolver uma equipe na busca por uma solução. Depois de prontos, revelam belas paisagens, personagens famosos ou figuras infantis.



A ESCOLHA CERTA PARA OS PEQUENOS

Para a gurizada, brincadeiras tê um único e importante objetivo, a diversão. Mas, por trás dos jogos com bola, do corre-corre e até mesmo do computador, estão ações fundamentais para o desenvolvimento de diferentes aptidões.
Até perto dos seis anos, correr, saltar, pular corda, jogar frescobol ou brincar com bola são algumas das atividades que ajudam a melhorar a coordenação motora. Pega-pega, cabra-cega, boliche e arremesso, por exemplo, desenvolvem o equilíbrio e a lateralidade. A criança aprende a ter noção de espaço.
A partir dos seis anos, a mesma função é desempenhada por trabalhos com massa de modelar, argila, areia e brincadeiras que despertam habilidades manuais. Pintar, recortar, colar e amassar também são importantes para desenvolver o lado artístico dos pequenos.
Já memória, quebra-cabeça, enigmas, charadas e jogos no computador são boas ferramentas para estimular o raciocínio, a atenção e a capacidade de concetração. Para a socialização da criança, o essencial são as recreações coletivas. Jogos com bola e brincadeiras como morto-vivo (em que os participantes se abaixam e se levantam de acordo com a ordem que recebem), chefe-manda, cabo de guerra e caçador são boas alternativas nesse campo.


TIPOS DE BRINQUEDOS PARA CADA FAIXA ETÁRIA


BEBÊS DE COLO E QUE ENGATINHAM
Objetos que estimulem as percepções sensoriais são os mais indicados. Os bebês aprendem com seus brinquedos noções de tamanho, forma, som e textura.

BEBÊS DE ATÉ 18 MESES
Nesta fase, é legal dar estímulo aos sentidos da visão, da audição e do tato, com chocalhos e objetos com guizo. Brinquedos flutuantes para o banho também fazem sucesso. Quando começa a engatinhar, os mais estimulantes são brinquedos de empurrar e puxar, de montar e desmontar, bonecas e bichos de pelúcia.

CRIANÇAS DE 18 A 36 MESES
Os pequenos precisam de brinquedos que ativem seus movimentos corporal, como um carrinho grande para puxar. Nesta fase, a criança aprecia móveis em escala, aparelhos domésticos e utensílios, assim como fantasias e bonecos. Interessa também instrumentos de música, além de discos e contos infantis.

PRÉ-ESCOLARES DE 3 A 6 ANOS
As crianças são hábeis nos jogos de faz de conta. Objetos que ajudem em seu mundo imaginário são importantes, como fantoches, giz de cera, bonecas e casas de boneca com móveis. Caminhões, automóveis, aviões, barcos e tratores também divertem. A primeira bicicleta com rodinhas de apoio é apropriada nesta época.

CRIANÇAS DE 6 A 9 ANOS
Jogos de tabuleiro, bolinhas de gude e brinquedos de armar colaboram no aprendizado das normas sociais. Bonecas que parecem homens e mulheres em suas profissões, assim como personagens, fazem sucesso. Para a atividade física, são apropriados patins, bicicletas, patinetes e outros artigos espotivos.

CRIANÇAS DE 9 A 12 ANOS
Começam a desenvolver habilidades específicas e dão atenção a passatempos como jogos de mágica, kitz elaborados de peças de construção, química e experimentos científicos, enigmas e quebra-cabeças. Devem ser incentivados esportes ao ar livre. Jogos eletrônicos e videogames, pingue-pongue e bilhar são muitos populares nesta idade.

ADOLESCENTES
Aos 12 anos, os interesses dos jovens começam a se mesclar com os dos adultos, como se pode ver no êxito de jogos eletrônicos e videogames, em geral, considerados para toda a família.

(Reportagem extraído do encarte das Lojas França na ZH do dia 10 de outubro de 2010)

domingo, 10 de outubro de 2010

QUAL A POSTURA DE UM PROFESSOR / EDUCADOR QUE:

APOSTA NAS CRIANÇAS:
  • cria contextos instigantes para as diversas formas de comunicação e expressão infantis;
  • estabelece um clima de confiança para que as crianças se sintam seguras e construam uma auto-imagem positiva;
  • na ação pedagógica, parte dos conhecimentos que os pequenos já possuem e propõe desafios que os façam avançar;
  • planeja atividades nas quais as crianças passam a confrontar suas hipóteses espontâneas com hipóteses e conceitos convencionais;
  • observa as crianças no uso de objetos, materiais e nas interações, auxiliando-as a superar possíveis dificuldades, a interagir mais e melhor;
  • prepara diariamente o ambiente para recebê-las, compartilhando com elas o registro da rotina para que possam se organizar no tempo e no espaço;
  • coordena roda de conversa, nas quais se privilegia a voz das crianças, para que se expressem e aprendam a ouvir umas às outras;
  • favorece atividades para a construção de conhecimentos sobre o autocuidado, o cuidado do outro e do ambiente em relação a higiene, conforto, proteção e segurança individual e coletiva;
  • organiza os registros dos percursos das crianças: pastas de desenhos, exemplo de escrita, fotografia de atividades...;
  • analisa as produções infantis sistematicamente e seleciona, com as crianças, aquelas as que desejam expor;
  • dá visibilidade, por meio de registros, para os aprendizados infantis, seus conflitos cognitivos, as soluções que encontram para resolver problemas;
  • estuda e registra sistematicamente seu trabalho (filma, grava, escreve) para analisar a prática educativa e socializá-la com os demais profissionais;
  • mantém comunicação aberta com os familiares a fim de conhecer melhor as crianças, bem como para compartilhar o dia a dia na creche;
ACREDITA QUE A CULTURA É O ALIMENTO PARA A PRÁTICA EDUCATIVA:
  • desenvolve propostas que estimulam conhecer conteúdos de diferentes áreas do conhecimento;
  • organiza situações de pesquisas e investigações que ampliam os conhecimentos e descobertas das crianças;
  • apoia a construção de cenários e ambientes para brincar, com materiais e objetos relativos aos assuntos estudados;
  • programa visitas aos recursos culturais, naturais e produtivos da região;
  • usa documentários, filmes, livros, revistas, jornais para aproximar as crianças de manifestações culturais e de regiões distantes;
  • convida profissionais, artistas plásticos, músicos etc, para que as crianças conheçam seus trabalhos;
  • organiza na sala murais ou um cantinho que são constantemente renovados com informações, objetos e materiais sobre os assuntos em estudo;
  • procura organizar, nas salas, uma caixa e/ou estante com livros, relógios, mapa múndi, calendários, etc.;
  • cuida da comunicação entre a família da criança e a creche, procurando organizar painéis expositivos fora das salas, com espaço para trabalhos das crianças e para contribuição das famílias.